Tenho Dermatite Atópica: o que fazer?

Dermatite atópica caracteriza-se pela reação alérgica, geralmente desencadeada por agentes como ácaros, pólen, mofo, fungos e bactérias. É o caso da dermatite atópica, inflamação crônica da pele, seguida por coceira, vermelhidão e descamação.

A dermatite atópica não é contagiosa, mas, por ser crônica, faz com que a pessoa alterne períodos de controle e crises da doença. Essas lesões são muito comuns em crianças, nos meses iniciais de vida, e depois vão desaparecendo na adolescência.

Mas uma parcela das pessoas desenvolve ou mantém a dermatite atópica na fase adulta. Ainda não há cura para doença, que tem um dos desencadeadores o fator psicológico. Porém, ela pode ser controlada com tratamento, acompanhamento médico e apoio em grupos de ajuda.

Busque ajuda médica
O tratamento da dermatite atópica é recomendado após avaliação do médico especialista e inclui a prescrição de medicamentos para controlar o processo inflamatório.

É muito importante prestar atenção nos sintomas. Não deixe de procurar o médico quando: o desconforto causado pelos sintomas tirar o seu sono e prejudicar as atividades diárias, ao sentir dores na pele, houver suspeita de infecção na pele.

Também se deve observar o histórico familiar. Quem tem dermatite atópica quase sempre sofre com rinite, asma ou bronquite, doenças herdadas dos pais e que tem relação com a dermatite atópica.

Hidratação da pele X Dermatite Atópica

A hidratação é muito importante para quem sofre de dermatite atópica, uma vez que a maior parte das pessoas nessa condição tem a pele seca. Faça a hidratação da pele, de preferência, com um creme hidratante neutro. E não se esqueça de usar o filtro solar.

Outro cuidado é o de fortalecer a barreira da pele, ou seja, evitar seu contato com a poeira, pólen, sabonetes com perfume, produtos de limpeza doméstica e tabaco, que são agentes que podem desencadear uma crise de eczema atópico.

Alimentação e a Dermatite Atópica

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)1, o papel do alimento como gatilho para crise de dermatite atópica ainda é controverso. O paciente com atopia apresenta uma incidência maior de alergia alimentar quando comparado com o paciente sem atopia.

Os principais alimentos envolvidos são os leites de vaca e de cabra, ovos, peixes, crustáceos, milho e amendoim. A retirada do alimento suspeito contribui para a melhora do quadro clínico, mas não cura a doença.

Grupos de ajuda
De acordo com a Associação de Apoio à Dermatite Atópica (AADA)2, pesquisas indicam que a dermatite atópica atinja entre 10% e 15% da população no geral. E os grupos de apoio ajudam pacientes e familiares a enfrentarem a doença, que mexe com o estado psicológico e com a autoestima de quem a enfrenta.

Nas reuniões, os pacientes são estimulados a trocar experiências e também recebem informações e orientações para lidar melhor com a doença.

Fonte: Sanofi http://bit.ly/2LaCT33
Adaptação: Redação CDD

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