SAÚDE DA MULHER

Câncer de mama​
Câncer do colo do Útero
Candidíase
Cervicite ou Endocervicite
Cólica Menstrual
Corrimentos
DSTs
Endometriose
Infecção Urinária​
HPV
Mioma
Osteoporose
Ovários Policísticos
Tricomoníase
Vaginose Bacteriana
Vulvite e Vulvovaginite
TPM
TEV

Câncer de mama

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos.
  • Ser mulher;
  • Idade – mulheres acima dos 50 anos correm mais risco;
  • Histórico familiar (parentes que já tiveram a doença);
  • Não ter filhos ou ter depois dos 30 anos;
  • Elevado consumo de álcool (uma dose diária);
  • Excesso de peso (gordura na região abdominal);
  • Falta de exercícios físicos;
  • Ciclo menstrual: mulheres que começaram a menstruar cedo (antes dos 12 anos) ou que entraram na menopausa após os 55 anos têm risco ligeiramente maior de ter câncer de mama;
  • Tratamento com dietilestilbestrol: no passado, grávidas tomaram essa droga para reduzir o risco de aborto espontâneo. Mais tarde descobriu-se que o medicamento tinha efeitos teratogênicos (causando más-formações) e carcinogênicos.
É importante que as mulheres observem suas mamas, sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.

Mamografia de rastreamento e mamografia diagnóstica: qual a diferença?

Mamografia diagnóstica

A mamografia diagnóstica, assim como outros exames complementares com finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico. Ainda assim, a mamografia diagnóstica geralmente não é solicitada em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas, e o exame apresenta muitos resultados incorretos.

O SUS oferece exame de mamografia para todas as idades, quando há indicação médica.

Mamografia de Rastreamento

Pode ajudar a reduzir a mortalidade por câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos. Conheça os principais benefícios e riscos desse exame:

Benefícios:

Encontrar o câncer no início e permitir um tratamento menos agressivo.

Menor chance de a paciente morrer por câncer de mama, em função do tratamento precoce.

Riscos:

  • Suspeita de câncer de mama. Isso requer outros exames, sem que se confirme a doença. Esse alarme falso (resultado falso positivo) gera ansiedade e estresse.
  • Câncer existente, mas resultado normal (resultado falso negativo). Esse erro gera falsa segurança à mulher.
  • Ser diagnosticada e submetida a tratamento, com cirurgia (retirada parcial ou total da mama), quimioterapia e/ou radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida. Isso ocorre em virtude do crescimento lento de certos tipos de câncer de mama.
  • Exposição aos Raios X. Raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição.

Câncer do colo do Útero

Os principais tipos de câncer de colo do útero são: carcinoma de células escamosas e adenocarcinoma.

90% dos cânceres de colo do útero são carcinomas de células escamosas. Estes cânceres se desenvolvem a partir de células do exocervix e as células cancerosas têm características de células escamosas sob o microscópio.

A maioria dos outros tipos de câncer colo do útero são adenocarcinomas. Os adenocarcinomas são cânceres que se desenvolvem a partir de células das glândulas. O adenocarcinoma de colo do útero se desenvolve a partir das células glandulares produtoras de muco do endocervice. Nos últimos 20 a 30 anos, os adenocarcinomas de colo do útero se tornaram cada vez mais comuns.

Com menos frequência estão os cânceres do colo do útero que têm características comuns aos carcinomas de células escamosas e aos adenocarcinomas, são os denominados carcinomas adenoescamosos ou carcinomas mistos.

Embora quase todos os cânceres cervicais sejam ou carcinomas de células escamosas ou adenocarcinomas, outros tipos de câncer também pode se desenvolver no útero. Por exemplo, melanoma, sarcoma, e linfoma, que ocorrem mais frequentemente em outras partes do organismo.

Por ser uma doença lenta, geralmente quando os sintomas aparecem o câncer já se encontra em estágio avançado.

  • Corrimento persistente de coloração amarelada ou rosa e com forte odor;
  • Sangramento após o ato sexual;
  • Dor pélvica.
  • Em casos mais graves há o surgimento de edemas nos membros inferiores, problemas urinários e comprometimento de estruturas extragenitais.

Candidíase

Também conhecida por Monoliase Vaginal, a candidíase vaginal é uma infecção ocasionada por fungo, o Cândida ou Monília, que causa um corrimento espesso, grumoso e esbranquiçado, acompanhada geralmente de irritação no local. Estudos mostram que alguns fatores são facilitadores dessa condição: – Antibióticos; – Gravidez; – Diabetes; – Outras infecções (por exemplo, pelo vírus HIV); – Deficiência imunológica; – Medicamentos como anticoncepcionais e corticoides; – Relação sexual desprotegida com parceiro contaminado; – Vestuário inadequado (roupas apertadas e biquínis molhados; lycra e roupa de academia que aumentam a temperatura vaginal); – Duchas vaginais em excesso.
Corrimento esbranquiçado; – Coceira; – Escoriações na região vulvar; – Coloração vermelha na vagina. – Em casos extremos, a candidíase pode causar úlceras. Mais comumente causada pelo fungo Candida Albicans, a candidíase é uma doença que pode acometer qualquer parte do corpo humano, mas atinge mais frequentemente os órgãos genitais gerando grande incomodo como coceira, ardência ou dor ao urinar, vermelhidão, dor durante as relações sexuais e corrimento branco e espesso. Ela não é considerada uma DST (doença sexualmente transmissível).

Cervicite ou Endocervicite

A cervicite crônica é uma irritação constante do colo do útero, que afeta principalmente as mulheres em idade fértil. Essa doença provoca dor no útero, inchaço e vermelhidão na vagina, podendo haver também corrimento amarelado ou esverdeado, quando está sendo causada por alguma DST. Normalmente a cervicite é causada por uma alergia a algum produto de uso íntimo ou por doenças, como a clamídia, gonorreia ou HPV, por exemplo. A cervicite pode ser contagiosa se a doença estiver sendo causada por uma DST e se a mulher tiver contato íntimo com o parceiro sem camisinha.
Os sintomas da Cervicite geralmente são: – Irritação; – Vermelhidão no local; – Corrimento (sai do colo do útero e pode se exteriorizar pela vagina); – Sangramento após a relação sexual; – Dor pélvica; – Febre.

Cólica Menstrual

A cólica menstrual, chamada cientificamente de dismenorreia, tem início com os ciclos menstruais ovulatórios, por volta de dois anos após a primeira menstruação. Durante o período fértil – fase do mês em que a mulher está ovulando e que dura cerca de seis dias– há a liberação de prostaglandina, substância que promove a contração do útero para a eliminação do sangue menstrual. Isso pode ocasionar desde um desconforto leve na região pélvica ou no baixo ventre até dores intensas, que chegam a ser incapacitantes. Há dois tipos de cólica: a primária, que existe desde a menarca (nome dado à primeira menstruação) juntamente com o início dos ciclos ovulatórios; e a secundária, que surge após um período sem dor. A cólica primária é de natureza desconhecida e inata ao organismo feminino. A cólica secundária pode ser provocada por doenças como inflamações pélvicas, endometriose e miomas.
– Enjoos; – Diarreia; – Vômitos; – Cansaço; – Dor de cabeça; – Nervosismo; – Vertigem e desmaios. Em cólicas secundárias, os sintomas aparecem após algum tempo de uma doença orgânica ou de algum fato específico. As causas mais comuns da dismenorreia secundária são: endometriose, alteração nos ovários e/ou útero, uso de DIU, miomas, doença inflamatória pélvica, má formações uterinas e hímen sem orifício para a menstruação sair.

Corrimentos

Corrimento é a secreção expelida pela vagina que pode ser normal ou anormal. Quando normal ela é composta por substâncias semelhantes à do soro sanguíneo, é translúcida ou levemente esbranquiçada e com um odor típico levemente adocicado devido ao ácido lático, em casos anormais costuma possuir odor e coloração diferentes e/ou causar incômodos no local.

As principais causas do corrimento anormal são:

• Infecções Vaginais;
• Vulvites e vulvovaginites;
• Infecções cervicais ou do colo do útero;
• DSTs;
• Alergias

As causas dos corrimentos anormais infecciosos mais conhecidos são: a candidíase, a tricomoníase, e a vaginose bacteriana.

Quando o corrimento vaginal apresenta alguma cor, cheiro, consistência mais espessa ou diferente do costume, pode indicar a presença de alguma infecção vaginal ou a presença de alguma doença sexualmente transmissível.

Por isso, quando o corrimento vaginal não é uma secreção transparente e tem cor branca, amarela, verde, rosada ou marrom pode indicar diferentes problemas como infecções vaginais por exemplo, sendo importante consultar o ginecologista para tratar o problema.

O corrimento branco e espesso, tipo leite coalhado geralmente é acompanhado de outros sintomas como coceira, vermelhidão e sensação de queimação na região da vulva e da vagina.

O corrimento amarelo, acinzentado ou amarelo-esverdeado, com cheiro forte semelhante a peixe que pode estar associado a outros sintomas como dor e sensação de queimação durante a relação íntima ou ao urinar.

O corrimento marrom ou a presença de sangue no corrimento está geralmente associado a outros sintomas como dor e ardor ao urinar.

O corrimento na gravidez quando surge é importante ser tratado o mais rápido possível, pois para impedir complicações e evitar prejudicar o bebê.

O corrimento líquido e transparente, semelhante à clara do ovo, pode indicar que está no período fértil do ciclo menstrual, sendo por isso essa a altura ideal para a mulher engravidar se não estiver sob o efeito do anticoncepcional.

O corrimento rosado, pode indicar o inicio da gravidez, pois pode ser causado pela fecundação do óvulo e é frequente ocorrer até 3 dias depois do contato íntimo. Juntamente com este tipo de corrimento é comum surgir leves cólicas abdominais que são normais e acabam passando sem tratamento.

Os sintomas conhecidos são: – Odor desagradável; – Coceira; – Corrimento espesso; – Dor/incômodo durante o ato sexual. * Em alguns casos, o corrimento pode apontar problemas mais sérios, como por exemplo o câncer de colo do útero. Nesse caso, o odor de sangue na secreção pode ser um sinal da doença. Ao primeiro sintoma de corrimento, procure um médico ginecologista.

DSTs

As doenças sexualmente transmissíveis (DST), também chamadas de infecções sexualmente transmissíveis (IST), são doenças causadas por micro-organismos transmitidos durante o contato íntimo, por isso devem ser evitadas com o uso de preservativos. Estas infecções causam sintomas muito incômodos na mulher, como ardência, corrimento vaginal, mau cheiro ou surgimento de feridas na região íntima.

Classificam-se como:

• Obrigatoriamente de transmissão sexual;
• Frequentemente transmitida por contato sexual;
• Eventualmente transmitida por contato sexual.

* O não uso da camisinha é a principal causa do contágio.

As doenças mais conhecidas são:

Gonorreia – Infecção causada por bactéria. Na mulher, tem aspecto clínico variado, desde formas quase sem sintomas até vários tipos de corrimento amarelados e com odor forte na vagina (vaginite) e uretra.

Sífilis – É uma infecção causada por bactéria. No homem e na mulher, 20 a 30 dias após o contato sexual, surge uma pequena ferida (úlcera) em um dos órgãos genitais (pênis, vagina, colo do útero, reto).

Cancro mole ou bubão – É causado pela bactéria Haemophilus ducrey. Nesse caso, surgem várias feridas nos genitais (que são doloridas) e na virilha. A secreção dessas feridas pode contaminar diretamente, sem ter relações sexuais, outras pessoas e outras partes do corpo.

Tricomoníase – É causada pelo protozoário Trycomona vaginalis. Na mulher causa corrimento amarelo, fétido, com cheiro típico, que pode causar irritação urinária. Não há sintomas em homens.

Herpes genital – É causado por vírus. Em ambos os sexos surgem pequenas bolhas que se rompem e causam ardência ou queimação, e cicatrizam sozinhas. O contágio sexual só ocorre quando as bolhas estão no pênis, vagina ou boca.

Condiloma acuminado ou crista de galo – É causado pelo HPV, uma virose que está relacionada ao câncer de colo do útero e ao câncer do pênis. Inicialmente, é caracterizado por uma pequena verruga nos órgãos genitais tanto do homem como da mulher. O tratamento deve ser realizado em conjunto pelo casal.

Candidíase – É a infecção causada por micose ou fungo chamada de Candida albicans, que produz corrimento semelhante a leite coalhado, que causa muita coceira e afeta 20 a 30% das mulheres jovens e adultas. No homem dá coceira no pênis, vermelhidão na glande e no prepúcio. Deve-se tratar o casal. Pode não ser uma doença adquirida por transmissão sexual.

Clamídia – É considerada atualmente a doença sexualmente transmissível de maior incidência no mundo, podendo atingir homens e mulheres em qualquer fase de suas vidas, desde que nasçam de mães contaminadas ou durante o contato sexual. Nas mulheres, a porta de entrada é o colo uterino. O sintoma, quando ocorre, é um discreto corrimento.

Um diagnóstico confiável das doenças sexualmente transmissíveis (DST) somente pode ser feito depois da realização de exames específicos, prescritos pelo médico. O diagnóstico precoce de qualquer doença pode fazer a diferença no tratamento.

Endometriose

Doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga. Todos os meses, o endométrio fica mais espesso para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, esse endométrio que aumentou descama e é expelido na menstruação. Em alguns casos, um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica.
Os principais sintomas da endometriose são dor e infertilidade. Aproximadamente 20% das mulheres têm apenas dor, 60% têm dor e infertilidade, e 20% apenas infertilidade. Existem mulheres que sofrem dores incapacitantes e outras que não sentem nenhum tipo de desconforto. A dor da endometriose pode se manifestar como uma cólica menstrual intensa, ou dor pélvica/abdominal à relação sexual, ou dor “no intestino” na época das menstruações, ou, ainda, uma mistura desses sintomas. Existem mulheres que sofrem dores incapacitantes e outras que não sentem nenhum tipo de desconforto. Entre os sintomas mais comuns estão: • Cólicas menstruais intensas e dor durante a menstruação; • Dor pré-menstrual; • Dor durante as relações sexuais; • Dor difusa ou crônica na região pélvica; • Fadiga crônica e exaustão; • Sangramento menstrual intenso ou irregular; • Alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação; • Dificuldade para engravidar e infertilidade. A dor da endometriose pode se manifestar como uma cólica menstrual intensa, ou dor pélvica/abdominal à relação sexual, ou dor “no intestino” na época das menstruações, ou, ainda, uma mistura desses sintomas.

Infecção Urinária

Infecção urinária é a presença anormal de microrganismos em alguma região do trato urinário. Algumas pessoas, especialmente mulheres, podem apresentar bactérias no trato urinário e não desenvolverem infecção urinária, chamadas de bacteriúria assintomática. As principais causas são a relação sexual e a presença das bactérias do trato gastrointestinal que migram por via ascendente da região perineal até a bexiga. Raramente ocorre pela via hematogênica (circulação sanguínea). Essa doença possui dois tipos: a cistite e a pielonefrite. A cistite é quando a infecção afeta a bexiga, enquanto a pielonefrite afeta o rim. Essa última possui sintomas mais severos. A doença, que possui incidência de 80% a 90% em mulheres, é mais prevalente na idade reprodutiva e nas mulheres que estão na menopausa, devido à queda do estrogênio e de micro-organismos que protegem a região íntima.
Nem sempre uma pessoa com infecção urinária apresenta sintomas, mas quando surgem, os mais comuns são: Ardência forte ao urinar Forte necessidade de urinar, mesmo tendo acabado de voltar do banheiro Urina escura Urina acompanhada de sangue Urina com cheiro muito forte Dor pélvica Dor no reto Aumento da frequência de micções Incontinência urinária. Os sintomas variam de acordo com o tipo de infecção.

HPV

HPV é um vírus que atinge a pele e as mucosas, podendo causar verrugas ou lesões percursoras de câncer, como o câncer de colo de útero, garganta ou ânus. O nome HPV é uma sigla inglesa para “Papiloma vírus humano” e cada tipo de HPV pode causar verrugas em diferentes partes do corpo. O HPV é um vírus que se transmite no contato pele com pele, por isso pode ser considerado uma doença sexualmente transmissível. No primeiro contato sexual 1 em cada 10 meninas chega a entrar em contato com o vírus. Conforme o tempo passa, entre 80 e 90% da população já entrou em contato com o vírus alguma vez na vida, mesmo que não tenha desenvolvido lesão. Mas é importante lembrar que mais de 90% das pessoas conseguem eliminar o vírus do organismo naturalmente, sem ter manifestações clínicas. O HPV pode ser controlado, mas ainda não há cura contra o vírus. Quando não é tratado, torna-se a principal causa do desenvolvimento do Câncer de colo do útero. 99% das mulheres que possuem Câncer de colo do útero foram infectadas por esse vírus.
O HPV pode ser assintomático, sintomático clínico e subclínico. Quando sintomático clínico, um dos principais sinais da doença é o aparecimento de verrugas genitais na vagina, pênis e ânus. A depender de cada organismo podem se espalhar rapidamente, podendo se estender ao clitóris, ao monte de Vênus e aos canais perineal, perianal e anal. Essas lesões também podem aparecer na boca e na garganta do homem e da mulher. Nos homens, a maioria das lesões se encontra no prepúcio, na glande e no escroto. As verrugas apresentam um aspecto de uma couve-flor. Já os sintomas do HPV subclínico (não visível a olho nu) podem aparecer como lesões no colo do útero, na região perianal, pubiana e ânus.

Mioma

Miomas ou fibromas são tumores benignos do útero, consistindo em uma desordem hormonal que causa um enovelamento das fibras musculares e assim, forma nódulos nesse órgão. Geralmente, localizam-se no trato genital. Possuem uma coloração esbranquiçada e sua consistência é firme. Em sua maioria, os miomas são múltiplos.
O estrogênio é o principal causador dessa doença. Por isso, a maior incidência de miomas ocorre no período máximo da reprodutividade feminina, até a chegada da menopausa.

Osteoporose

Osteoporose é a perda acelerada de massa óssea, que ocorre durante o envelhecimento. Essa doença provoca a diminuição da absorção de minerais e de cálcio. Três em cada quatro pacientes são mulheres, principalmente as que estão na fase pós-menopausa. A fragilidade dos ossos nas mulheres é causada pela ausência do hormônio feminino, o estrogênio, que os tornam porosos como uma esponja. É a maior causa de fraturas e quedas em idosos.

Os principais fatores de risco de desenvolvimento dessa doença são:

• Pele branca; • Histórico familiar de osteoporose; • Vida sedentária; • Baixa ingestão de Cálcio e /ou vitamina D; • Fumo ou bebida em excesso; • Medicamentos, como anticonvulsivantes, hormônio tireoideano, glocorticoides e heparina; • Doenças de base, como artrite reumatoide, diabetes, leucemia, linfoma. Os locais mais afetados por essa doença são a coluna, o pulso e o colo do fêmur, sendo este último o mais perigoso. É considerada o segundo maior problema de saúde mundial, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares.
Além das fraturas nos ossos e quedas, a perda de massa óssea pode provocar os seguintes sintomas: – Dor crônica ou sensibilidade óssea; – Diminuição de estatura com o passar do tempo; – Dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral; – Dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral; – Deformidades; – Perda de qualidade de vida e/ou desenvolvimento de outras doenças, como pneumonia; – Fraturas nas vértebras, provocando problemas gastrintestinais e respiratórios. – As fraturas de quadril podem levar à imobilização da paciente, e requerer cuidados de enfermagem por longo prazo. – Postura encurvada ou cifótica. A osteoporose é uma doença silenciosa, que dificilmente dá qualquer tipo de sintoma e se expressa por fraturas com pouco ou nenhum trauma, mais frequentemente no punho, fêmur, colo de fêmur e coluna.

Ovários Policísticos

A Síndrome do Ovário Policístico, também conhecida pela sigla SOP, é um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais, levando à formação de cistos nos ovários que fazem com que eles aumentem de tamanho. É uma doença caracterizada pela menstruação irregular, alta produção do hormônio masculino (testosterona) e presença de micro cistos nos ovários. Sua causa ainda não é totalmente esclarecida. Acredita-se que ela tenha uma origem genética e estudos indicam uma possível ligação entre a doença e a resistência à ação da insulina no organismo, gerando um aumento do hormônio na corrente sanguínea que provocaria o desequilíbrio hormonal. É a alteração hormonal mais comum em mulheres na idade fértil podendo atingir de 7 a 20% dessas
A falta crônica de ovulação ou a deficiência dela é o principal sinal da síndrome. Outros sintomas que também podem ajudar a disgnosticar a condição: – Atrasos na menstruação (desde a primeira ocorrência do fluxo); – Aumento de pelos no rosto, seios e abdômen; – Obesidade; – Acne. Em casos mais graves, pode predispor o desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares, infertilidade e câncer do endométrio.

Tricomoníase

É uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas Vaginalis. Sua transmissão ocorre por meio das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada. Pode ser transmitida por mulher/homem e mulher/mulher. Em geral, afeta mais as mulheres. O Trichomonas vaginalis é um parasita que só infecta o ser humano; costuma viver na vagina ou na uretra, mas pode também ser encontrado em outras partes do sistema geniturinário. Por viver principalmente na parte interna da vagina, essa doença causa microlesões e dores, e pode até levar ao desenvolvimento de outras DSTs.
Os sintomas costumam iniciar durante ou após a menstruação. Entretanto, em alguns casos, essa doença pode permanecer meses sem apresentar nenhum sintoma, dificultando o tratamento após a descoberta. Os principais sintomas para detectar a tricomoníase são: – Corrimento amarelado ou amarelo-esverdeada; – Coceira; – Odor forte e desagradável; – Irritação vulvar; – Dor; – Dificuldade de urinar.

Vaginose bacteriana

Vaginose Bacteriana é uma infecção genital causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella Vaginalis. Não é considerada uma doença sexualmente transmissível para alguns especialistas, uma vez que algumas dessas bactérias podem ser encontradas habitualmente no ser humano. No entanto, a transmissão ocorre também pelo contato íntimo ou relação sexual. A Vaginose é a causa mais comum do corrimento genital e a segunda causa da candidíase. Essa infecção desencadeia um desequilíbrio da flora vaginal fazendo com que a concentração de bactérias aumente. Atualmente, a Vaginose Baceteriana é considerada uma proliferação maciça de uma flora mista, que inclui Gardnella Vaginallis, Peptoestreptococcus e Micoplasma hominis. Durante a menstruação, a Vaginose causa um odor desagradável e forte, pois nesse período a ação das bactérias aumenta. Essa doença ocorre principalmente em mulheres na idade reprodutiva, que usam DIU ou são fumantes.
– Corrimento branco–acinzentado; – Odor fétido; – Pequenas bolhas.

Vulvite e Vulvovaginite

Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da parte externa do órgão genital feminino (chamada vulva). Enquanto na vulvite a irritação se dá na vulva, na vulvovaginite ocorre na vulva e na vagina. São inflamações da vulva e da vagina, respectivamente, se manifestando pela vermelhidão, inchaço e ardor na região genital. A origem da enfermidade pode ser infecciosa, inflamatória, hormonal, por uso de produtos que provocam reações alérgicas, tratamentos quimioterápicos e falta da higiene íntima adequada. A menopausa também aumenta a predisposição à doença, com a queda dos hormônios e a consequente redução da secreção vaginal natural e a perda de elasticidade dos tecidos vaginais, a região lesiona-se com mais facilidade abrindo caminho para infecções.
Os sintomas mais comuns da vulvite e da vulvovaginite são: – Inflamação da vulva; – Vermelhidão; – Corrimento; – Prurido vulvar (coceira intensa na vulva). O que diferencia a vulvite e a vulvovaginite das outras doenças sexualmente transmissíveis são o tipo de irritação, a textura e a cor do corrimento.

TPM

A TPM ou Síndrome pré-menstrual é o período cíclico que precede a menstruação. Nesse intervalo de tempo, podem aparecer sintomas psíquicos e físicos, que geralmente desaparecem no primeiro dia do fluxo menstrual. Em algumas mulheres, a TPM é interrompida somente com o fim do fluxo. A principal causa da TPM é a alteração hormonal feminina durante o período menstrual, que interfere no sistema nervoso central. Parece haver uma conexão entre os hormônios sexuais femininos, as endorfinas (substâncias naturais ligadas à sensação de prazer) e os neurotransmissores, tais como a serotonina. É importante ressaltar que essa síndrome acompanha a menstruação normal da mulher.
Os sintomas na TPM podem ser físicos ou emocionais causando desconforto na mulher. As principais características são: Sintomas Emocionais: – Raiva sem razão – Sentimentos perturbadores – Pouca concentração – Lapsos de memória – Baixa autoestima – Sentimentos violentos – Depressão; – Vontade de chorar; – Ansiedade; – Insônia; – Fome em excesso ou falta de apetite; – Compulsão por doces ou salgados – Vontade de comer guloseimas ou comidas diferentes – Sonolência; – Dificuldade de concentração; – Cansaço. Sintomas Físicos: – Dor de cabeça; – Acne; – Aumento de peso; – Inchaço nas mamas; – Dores osteomusculares; – Distensão gasosa; – Ganho de peso (por conta da retenção de líquido) – Inchaço abdominal – Sensibilidade e inchaço em mamas – Inchaço nas extremidades do corpo, como mãos e pés – Alteração nos hábitos intestinais – Aumento da frequência urinar – Fogachos ou sudorese fria – Dores generalizadas, incluindo cólicas – Náuseas – Acne – Reações alérgicas – Infecções do trato respiratório

Tromboembolismo Venoso

Tromboembolismo venoso (TEV) é o termo empregado para designar a combinação de duas doenças, a trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar (EP). A trombose venosa profunda é uma doença causada pela formação de coágulos no interior das veias profundas, geralmente nos membros inferiores. E embolia pulmonar é a obstrução das artérias do pulmão causada pela formação de coágulos (trombo). É uma doença decorrente de condições variadas, adquiridas ou congênitas.
O tromboembolismo venoso pode apresentar os seguintes sintomas: – Edema (inchaço); – Dor; – Calor; – Rubor (vermelhidão); – Rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo; – Cor mais escura da pele; – Endurecimento do tecido subcutâneo; – Eczemas.
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