Quem tem dermatite precisa restringir a alimentação?

A dermatite atópica faz parte de um quadro de atopia, ou seja, de uma predisposição hereditária a alergias, e que pode se manifestar não só na pele, mas também nas vias aéreas. Aparecem rinite, sinusite, bronquite, entre outras inflamações. Não que a pessoa terá todas as “ites”, mas vale ficar atento aos sinais.

Quanto às alergias alimentares, somente o teste RAST (exame que identifica, pelo sangue, os alérgenos) não é decisivo. É preciso também o olhar atento do médico e/ou nutrólogo. Ele irá avaliar, para começar, a maneira como a pessoa alimenta no dia a dia. O especialista pode fazer, por exemplo, uma experiência retirando certos alimentos aos poucos, como o leite de vaca. E se houver melhora significativa no problema, então, convém eliminar o alimento de vez e observar – sempre com a supervisão do médico.

Mas com alergia ou não, a dica é evitar a monotonia alimentar – ou seja, comer os mesmos alimentos. Do contrário, há o risco de falta ou excesso de nutrientes. O ser humano, diferentemente de outros animais, precisa de variedade para obter todas as vitaminas e minerais de que necessita. Daí a importância de um cardápio equilibrado.

Outro bom exemplo é o “famigerado” glúten. Pão no café da manhã, macarrão no almoço e torta no jantar é um exagero. O excesso, e não a alergia, pode ser o problema. Nesse caso, que tal alternar o pão com a tapioca pela manhã? Fica a dica!

Fonte: Dra. Liliane Oppermann / Revista Crescer https://glo.bo/2QuozbD
Adaptação: Redação CDD

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